Sapato que Judy Garland usou em O Mágico de Oz é vendido por pequena fortuna

No último sábado (7), um dos icônicos pares de sapatos usados por Judy Garland no clássico filme O Mágico de Oz (1939) foi vendido durante um leilão por nada menos do que US$ 28 milhões (cerca de R$ 170 milhões).

Embora o nome do comprador não tenha sido divulgado, sabe-se que 25 pessoas chegaram a dar lances pelo calçado, mas apenas duas permaneceram na disputa até o valor final ser arrematado.

O evento foi realizado pelo Heritage Auctions, uma das mais antigas e prestigiadas casas de leilão do mundo, e, de acordo com a descrição do site oficial, consistiu no leilão de um par de sapatos vintage, cobertos com georgette de seda e lantejoulas feitas à mão, e um salto em seda vermelha.


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Forrado em couro branco, os calçados possuíam ainda solas de couro vermelhas e laços feitos de tecido buckram com strass e contas.

Sapatos de O Mágico de Oz foram à leilão no último domingo (Imagem: Divulgação/Heritage Auction)

Quatro sapatos do filme sobreviveram ao tempo

Peça icônica do longa-metragem de 1939, os sapatinhos de Judy Garland transformaram-se em mais do que mera memorabilia, entrando para o imaginário popular e, de acordo com o autor e especialista do assunto, Rhys Thomas, materializando a “imagem da inocência por toda a América”.

Os sapatos vendidos no leilão de domingo, porém, não foram os únicos a serem usados ou simplesmente produzidos para O Mágico de Oz, com diversos calçados iguais tendo sido confeccionados para Garland.

Infelizmente, de toda a coleção de calçados icônicos produzida, apenas quatro pares sobreviveram ao tempo, estando um deles guardado no Museu Nacional de História Americana do Smithsonian, em Washington; um no Museu do Oscar, em Los Angeles; e outro com a atriz Debbie Reynolds, que comprou um par de protótipos, nunca de fato usados no filme.

O par vendido no leilão de domingo pertencia ao colecionador Michael Shaw, que os havia adquirido ainda nos anos 1970 e emprestado para o Museu Judy Garland, em Minnesota, em 2005. Na época, os calçados foram roubados do museu, sendo recuperados apenas em 2018 durante uma operação policial.

O calçado em questão – ligeiramente mais escuro do que todos os outros pares, devido ao armazenamento cuidadoso, longe da luz direta – pode ser reconhecido através de sua numeração como o mais usado no longa-metragem, aparecendo em vários close-ups memoráveis da produção.

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