A espera finalmente tem data marcada: o tão aguardado Nintendo Switch 2 começa a ser disponibilizado para pré-venda nas lojas dos Estados Unidos no dia 24 de abril. A confirmação veio da própria Nintendo, que também anunciou que o preço do console será mantido em US$ 449,99 (cerca de R$ 2.300) — o mesmo valor já divulgado anteriormente, em 2 de abril. Inicialmente, a pré-venda estava prevista para acontecer no dia 9, mas a empresa resolveu adiar para entender melhor os possíveis impactos das tarifas de importação impostas pelo ex-presidente Donald Trump.
Apesar do valor do console principal ter permanecido estável, o mesmo não se pode dizer dos acessórios. A Nintendo já avisou que muitos dos itens que acompanham o novo console terão ajustes nos preços, e isso significa que o bolso dos jogadores vai sentir a diferença. Um novo conjunto de dock, por exemplo, agora custa US$ 10 (cerca de R$ 51) a mais. A alça de controle ficou US$ 1 (cerca de R$ 5) mais cara, e a maioria dos outros acessórios subiu em torno de US$ 5 (cerca de R$ 25).
Entre os acessórios que já sofreram reajuste, o controle Joy-Con passou de US$ 89,99 (R$ 460) para US$ 94,99 (R$ 485). O Pro Controller também subiu, de US$ 79,99 (R$ 410) para US$ 84,99 (R$ 435). Até a câmera teve aumento: antes custando US$ 49,99 (R$ 255), agora sai por US$ 54,99 (R$ 280). Em compensação, o pacote que inclui o jogo Mario Kart World segue no mesmo valor de US$ 499,99 (aproximadamente R$ 2.560), e títulos como Donkey Kong Bananza (US$ 69,99 | R$ 360) e o próprio Mario Kart vendido separadamente (US$ 79,99 | R$ 410) não sofreram alterações.
Todo esse movimento foi motivado por uma questão delicada: tarifas de importação. O Switch 2 é produzido tanto na China quanto no Vietnã, e as alíquotas para entrada desses produtos nos EUA são altíssimas. Para a China, as taxas chegam a 145%, o que impacta diretamente nos custos. No caso do Vietnã, a tarifa prevista era de 46%, mas uma decisão recente do governo americano estabeleceu uma pausa de 90 dias para essa cobrança — com exceção da China, que continua enfrentando a taxa cheia.
Vale lembrar que a Nintendo não é a única a sofrer com essas mudanças. A Sony, por exemplo, também teve que reajustar o valor do PlayStation 5 em diversas regiões, como União Europeia, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido, alegando a necessidade de se adaptar a um cenário econômico mundial mais complicado.